quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Evolução do Wmagnet - WQuattro

Após ter inovado com o lançamento do WMagnet, a WEG, confirmando seu status de dona do estado da arte no desenvolvimento de motores elétricos, foi além, e criou um novo conceito de motores único em todo o mundo: um motor que parte como assíncrono (indução), e opera como síncrono.

Conforme foi explicado no meu post de ontem , o WMagnet é um motor síncrono, pois não possui corrente induzidas no rotor, e sim imãs permanentes, o que permite que a máquina síncrona seja utilizada em potências bem menores do que o usual (até 150cv em 4 polos).

Porém, de modo a permitir a auto-partida do WMagnet, é necessário que seu acionamento se dê através de um inversor de freqüência, o CFW11, que "desacelera" o campo girante do estator de modo a permitir que a inércia do rotor seja vencida e a velocidade de rotação síncrona alcançada.

Por isso, aplicações onde a variação de velocidade não era requisitada viam-se pouco inclinadas a aplicação do WMagnet. O WQuattro vem para mudar isso.

O rotor do WQuattro é híbrido, possuindo tanto a famosa gaiola de esquilo (barras de alumínio curto circuitadas por anéis, conforme explicado no post anterior), quanto os imãs permanentes. O grande avanço da WEG foi fazer com que o fluxo magnético do estatator, durante a partida, concentrace-se na periferia do rotor, fazendo com que o motor aja como se fosse assíncrono, induzindo correntes e causando a partida.

Então, quando o motor entra em regime, a distribuição do fluxo magnético se modifica e com isso cessam as correntes induzidas, e o motor entra em operação síncrona, atuando a partir daí tal qual o WMagnet.

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