quarta-feira, 30 de junho de 2010

DICA 3 - A importância do DR na instalação elétrica


O DR tem seu nome originado de Diferencial Residual e é conhecido como o dispositivo que evita o choque elétrico. Este componente da instalação elétrica tem uma função importantíssima, que é a de evitar que situações de perigo de choque ocorram, desligando automaticamente e rapidamente a energia elétrica daquele ponto.

O que isso significa na prática? Que não tomaremos mais aquele choquinho ao ligar o chuveiro, ao encostar na máquina de lavar ou mesmo ao abrir a geladeira para pegar uma cervejinha gelada. Isso é necessário porque aquele choquinho que parece inofensivo (e muitas vezes consideramos uma “bobeirinha”) pode matar uma pessoa a qualquer momento.

O efeito do choque elétrico depende da condição momentânea da pessoa. Muitas vezes você pode levar um choque e achar que não ele faz nada, mas um dia ele pode encontrar uma determinada situação do seu corpo e pode ser fatal. Aí então... tragédia!

Para evitar isso é que o DR foi criado e a engenharia se encarregou de colocá-lo como dispositivo obrigatório nas instalações elétricas desde 1997. Ao ser instalado, o DR supervisionará a instalação para verificar se alguma situação de risco de choque aparece. Se aparecer, ele desliga automaticamente este circuito, protegendo seus usuários.

Uma dica importante: se a sua instalação elétrica possui um DR instalado e toda vez que você liga um ou mais aparelhos ele desliga (ou mesmo sem motivo algum), verifique imediatamente a sua instalação e substitua os equipamentos com problemas.

Espero que esteja claro o porquê deste dispositivo ser tão importante para uma instalação elétrica. Por isso, NUNCA retire o DR do circuito, caso contrário você estará cometendo um CRIME. E se sua instalação elétrica não possui este dispositivo, procure um profissional habilitado ou uma empresa idônea para reformar imediatamente sua instalação elétrica.

PENSE – A VIDA É UMA SÓ E DEVEMOS CUIDAR DELA COM CARINHO. INVISTA NA SUA SEGURANÇA
Artigo escrito por Edson Martinho. Engenheiro eletricista e consultor do Programa Casa Segura.

DICAS DO MARCUS:

Para proteção da vida humana use o DR de 30mA (o de 300mA é para proteger o patrimônio - máquinas e instalações). A corrente do DR deve ser sempre acima do disjuntor principal. Para perfeito funcionamento do DR o condutor neutro sempre deve passar pelo mesmo.

Fonte:
Dúvidas: sulweg@motoreletrico.net

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mais eficiência no processo de trituração

WEG fornece motores para a Bandit Industries, empresa americana especializada em trituração de resíduos.

Quando a crise econômica abalou o mundo em 2008, muitas empresas de equipamentos pesados sofreram as conseqüências. Os custos dos combustíveis se tornaram altíssimos e companhias de reciclagem e limpeza começaram a constatar que grande parte do seu equipamento – que dependia fortemente do diesel – se tornou muito caro para gerar lucro. Em meio a esse cenário a Bandit Industries encontrou uma solução.

Após muitas pesquisas, a empresa decidiu introduzir motores elétricos WEG nos modelos Beast Recyclers, máquinas especializadas em trituração de árvores, galhos, troncos, resíduos de serraria, telhas e entulho de construção. Os trituradores Bandit também podem ser utilizados na limpeza de territórios, como em 2005, após o Furacão Katrina que devastou parte dos Estados Unidos

Consciente de que cada aplicação é única, e muitas vezes os motores a diesel podem não ser a melhor opção, após a substituição, rapidamente os lucros em decorrência da economia de energia começaram a aparecer. Porém o baixo custo não é a única vantagem de usar um motor elétrico. Além da potência fornecida para a máquina, ajudando-a a se adaptar aos diferentes tipos de materiais triturados, os motores WEG também possuem soft-start, o que reduz a queda da tensão.

"A vantagem na utilização de motores elétricos, é que eles chegam a ser 50% mais eficientes que os motores a diesel” diz Jason Morey, representante da Bandit. "Você apenas tem que conciliar o motor com a capacidade da máquina” completa.

Para que possam suportar facilmente as variações de impacto, frequentemente encontradas em aplicações de redução de resíduos, os motores elétricos WEG fornecidos a Bandit têm a mesma potência dos utilizados pelos trituradores de pedra.

“A potência dos motores varia entre 50hp e 1000hp, e ainda existem potências maiores a disposição, se necessário. A confiabilidade e o desempenho da WEG foram de grande relevância para que fizéssemos nossa escolha, além, é claro do preço do produto em relação aos concorrentes”, diz Jason.

Com os motores WEG, os produtos Bandit se tornaram mais eficientes em termos energéticos, mais econômicos e ecológicos, e com menores custos de manutenção e funcionamento.

Veja mais fotos dessa aplicação:
http://bit.ly/axw3cx

quarta-feira, 16 de junho de 2010

DICA 2 - Velocidade do Motor - RPM

A velocidade síncrona do motor é definida pela velocidade de rotação do campo girante, a qual depende do número de pólos (2p) do motor e da freqüência (f) da rede, em hertz.
Os enrolamentos podem ser construídos com um ou mais pares de pólos, que se distribuem alternadamente (um “norte” e um “sul”) ao longo da periferia do núcleo magnético. O campo girante percorre um par de pólos (p) a cada ciclo. Assim, como o enrolamento tem pólos ou “p” pares de pólos, a velocidade do campo será:
ns = 120 . f / 2p ( rpm )

Exemplos:
a) Qual a rotação síncrona de um motor de 6 pólos, 50Hz?
ns = 120 . 50 / 6 = 1000 rpm


b) Motor de 12 pólos, 60Hz?
ns = 120 . 60 / 12 = 600 rpm

Note que o número de pólos do motor terá que ser sempre par, para formar os pares de pólos. Para as freqüências e “polaridades” usuais, as velocidades síncronas em 60hz são:

2 polos 3.600 rpm
4 polos 1.800 rpm
6 polos 1.200 rpm
8 polos 900 rpm
10 polos 720 rpm

É usual e coloquial dizer que:
MOTOR DE ALTA ROTAÇÃO (2 POLOS OU 3600 RPM)
MOTOR DE BAIXA ROTAÇÃO (4 POLOS OU 1800 RPM)
Estas são as velocidades mais usuais e comumente utilizadas.

Fonte:
http://catalogo.weg.com.br/FILES/Artigos/4-44.pdf
http://www.weg.net/br

sexta-feira, 11 de junho de 2010

WEG amplia linha com nova aquisição

WEG adquire Instrutech, única empresa brasileira que produz equipamentos específicos para automação de segurança homem/máquina.

A WEG anunciou hoje a aquisição da Instrutech Ltda., fabricante de sensores eletrônicos para automação industrial, comercial e de proteção humana.

A Instrutech desenvolve e fabrica sensores eletrônicos para automação industrial, comercial e de proteção humana. É a única empresa brasileira que produz equipamentos específicos para automação de segurança homem/máquina. Os produtos e sistemas integrados de sensoreamento eletrônico são utilizados largamente em condições de trabalho extremas, em aplicações como máquinas operatrizes, injetoras de plástico, máquinas para madeira, embalagem, linhas transportadoras, etc. A Instrutech é uma empresa de controle familiar, fundada em 1985 e que possui uma unidade em São Paulo, Capital. Em 2009 a Instrutech obteve faturamento bruto de aproximadamente R$ 10 milhões.

A aquisição vai complementar a linha de produtos WEG, adicionando produtos de elevado valor agregado e que não eram anteriormente ofertados. “Esta é uma aquisição em linha com nossa estratégia de negócios,“ afirmou Harry Schmelzer Jr., Diretor Presidente da WEG. “Os produtos de alta qualidade da Instrutech vão fortalecer nossa posição no mercado de sistemas integrados de automação e possibilitar a continuidade do nosso crescimento neste negócio“.

A linha de produtos da área de automação produzidos pela WEG é ampla: inversores de freqüência, soft-starters, relés, disjuntores, capacitores, comando e sinalização e sistemas de automação e controle, além de painéis completos. Possui fábricas dessa linha nos parques fabris de Jaraguá do Sul, onde fica o laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento, além de Itajaí, México e Argentina.

Veja as fotos em alta resolução:
http://bit.ly/aKtlR1

DICA 1 - Definições básicas sobre motores elétricos - Potência

O motor mais utilizado é do tipo: Assíncrono, trifásico ou monofásico. Os termos mais utilizados para selecionar um motor elétrico são:

POTÊNCIA: é a força que um motor produz para movimentar uma carga com uma certa velocidade. A potência é medida em HP (Horse Power), CV (cavalo Vapor) ou em kW (kilowatt), esta última é a unhidade de medida oficial do sistema internacional e a que será mais utilizada de agora em diante, portanto se acostume com o kW (kilowatt).

Para converter HP ou CV em kW ou vice-versa, utilize a tabela com as fórmulas abaixo:

De HP/CV multiplique por 0,746 para obter kW
De kW multiplique por 1,341 para obter HP/CV
(valores aproximados).

Quando você lê em uma placa de identificação a potência em CV, HP, ou kW esta informa a potência mecânica do motor na ponta do eixo. Para obter a potência elétrica (consumida da rede) basta dividir a potência informada na placa (potência mecânica) em kW pelo rendimento do motor (nomalmente indicado pela letra n).
Exemplo: 5HP = 3,7kW (potência mecânica)
n = 84,5% (dado de placa ou de catálogo)

P(kW/h) = 3,7 / 0,845 = 4,38kW/h (esta é a potência que o motor consumirá da rede de alimentação.

Ficamos por aqui hoje, no próximo vamos comentar sobre ROTAÇÃO e REDE DE ALIMENTAÇAO (tensão e freqüência).

Obs.: Você pode baixar gratuitamente do site WEG o CATÁLOGO GERAL DE MOTORES ELÉTRICOS, texto base para compreender motores elétricos, acesse o link a seguir:
http://catalogo.weg.com.br/files/artigos/4-44.pdf

quarta-feira, 9 de junho de 2010

WEG equipa mina de ouro na África do Sul

Projeto Burnstone passa a operar com solução completa da WEG consolidando ainda mais a participação da companhia no país e no continente

As instalações para uma mina de ouro com 30 mil hectares de extensão estão em con
strução na província de Mpumalanga, na África do Sul. Distante 80 km de Joanesburgo, a maior cidade do país, o Projeto Burnstone é uma realização da mineradora Great Basin Gold (GBG). A WEG está presente no projeto com uma solução completa envolvendo as unidades Automação, Energia e Transmissão & Distribuição. Para garantir o melhor atendimento e toda a assistência técnica necessária à mineradora, a WEG conta com a ajuda da Zest, controlada WEG que atende o continente africano.

Os equipamentos, entregues em março deste ano, já estão em fase de comissionamento, e a partir do segundo semestre de 2010 começarão a impulsionar o processamento de minério para obtenção do precioso ouro. A partir daí, a WEG vai garantir a assistência técnica para a mineradora. “Formamos com a Great Basin Gold um forte relacionamento, e estamos felizes por sermos capazes de dar todo o suporte local que necessitam. Sabemos o quanto isto é importante”, explica Kirk Moss, engenheiro de Projetos da Zest.

Especificações técnicas:

•03 x Motores da linha Master, MGF630 3000 kW, 1000rpm, 3300V, 50Hz.
•02 x Inversores de freqüência MVW01 880A, 3300V, 50Hz.
•02 x Transformadores Defasadores de 4MVA. Primário: 11000 Volts / Secundário:03/1200 Volts, 50Hz.

Veja mais fotos do projeto na nossa página no Flickr: http://bit.ly/baTOVo


Fonte: http://www.weg.net/br/Media-Center/Noticias/Produtos-e-Solucoes/WEG-equipa-mina-de-ouro-na-Africa-do-Sul

sexta-feira, 4 de junho de 2010

WEG no Fórum Empresarial Brasil- Rússia

Encontro reuniu políticos e empresários para a discussão de estratégias de cooperação econômica e comercial entre os dois países.

O Grupo WEG marcou presença no Fórum Empresarial Brasil - Rússia, que aconteceu na cidade de Moscou, dia 14 de Maio. O encontro que contou com a presença do presidente Lula serviu para fortalecer a aliança comercial e reforçar a parceria estratégica de negócios entre os dois países.

O evento teve a participação de empresários e políticos que discutiram entre outros temas, a cooperação na área econômico-comercial, a atual situação de mercado e a capacidade de aumentar o comércio entre os dois países.

Além dos projetos econômicos, foram discutidos assuntos militares, científicos, tecnológicos e de cooperação na área espacial. Também foi firmado o Plano de Ação de Parceria Estratégica Brasil – Rússia, como parte do acordo de implantação de 29 projetos bilaterais até 2012.

Com a participação no Fórum Empresarial, a WEG abriu novas possibilidades de relacionamentos comerciais além de fortalecer a posição da empresa no mercado russo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A riqueza do ar

White Martins instala motor WEG em sistema de compressão para fornecimento de gases à CSN. Equipamento, de 14 toneladas, tem a maior potência em 2 pólos já fabricada pela WEG

A White Martins fornece gases retirados da atmosfera terrestre para serem utilizados no processo produtivo de indústrias como a automobilística, a petroquímica ou a siderúrgica
, entre muitas outras. Para separar os gases que compõem a atmosfera, o princípio é tão simples como o de uma geladeira doméstica (ver abaixo). No entanto, o processo de compressão e descompressão nestas proporções industriais é altamente complexo e necessita de componentes e equipamentos de alta tecnologia e confiabilidade. Seguindo estes requisitos, a empresa acaba de instalar um motor WEG para atender a um de seus grandes clientes, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Dois motores de indução de rotor em gaiola importados eram responsáveis pelo acionamento dos compressores Booster da unidade T2100 da White Martins, instalada anexa à siderúrgica, em Volta Redonda (RJ). A WEG forneceu um modelo MGP12806 de 14 toneladas, para reposição de um destes motores, produzido de forma intercambiável para se ajustar às instalações elétricas e mecânicas já existentes no sistema de compressão da fábrica CSN. Na prática, trata-se da maior potência em 2 pólos já fabricada pela WEG. “Foi um desafio tanto para a White Martins quanto para a WEG”, explica Luiz Nobre, gerente de Suprimentos da White Martins.

Entre os benefícios para a White Martins estão o custo de aquisição, mais acessível que o produto importado, e a proximidade com o fornecedor, o que garante mais agilidade tanto no planejamento da solução quanto em caso de assistência pós-venda.

Em siderúrgicas como a CSN, a disponibilização de gases tem que ser realizada em tempo real, já que elementos como o oxigênio, por exemplo, são fundamentais para a produção e uma interrupção poderia acarretar até em parada na linha. Por isso, a White Martins mantém a planta de separação de gases anexa às instalações da CSN, abastecendo-a continuamente. E investe em equipamentos confiáveis, para assegurar que o cliente não tenha o fornecimento interrompido.

Como os gases da atmosfera são separados para ser usados na indústria

O processo de separação dos gases do ar em uma planta industrial tem o mesmo princípio de uma geladeira doméstica: um compressor comprime o líquido criogênico (no caso da White Martins o ar atmosférico). Essa compressão gera calor, que é dissipado pelos trocadores de calor. No congelador (Cold box) esse ar comprimido é expandido, diminuindo a pressão e “roubando calor”, fazendo a temperatura baixar a níveis abaixo de -100ºC. São várias etapas de compressão e descompressão para fazer esta redução de temperatura, deixar alguns destes gases na forma líquida, e separar o oxigênio, nitrogênio e o argônio.

Na siderurgia, o sopro de oxigênio é usado para oxidação do ferro gusa para produção do aço e para o enriquecimento da queima para aquecimento do regenerador do alto forno. O argônio é usado na homogeneização do aço e na formação do lingote de aço e o nitrogênio na laminação, por exemplo.

Além do oxigênio, o nitrogênio, argônio, hidrogênio, hélio, ou ozônio podem ser usados em fins tão diversos como a queima de combustíveis, o refino de metais como titânio, o enchimento de bulbos de lâmpadas incandescentes ou a fabricação de medicamentos, por exemplo. E movimentam um mercado que, no Brasil, em 2005, era estimado em mais de US$ 2 bilhões ao ano, segundo dados da Associação Brasileira de Indústrias Químicas (Abiquim).

Especificações do equipamento:

•Motor de indução de rotor em gaiola de 8500 HP, 13.2 kV, 2 pólos, modelo MGP12806 (MGP 800), de 14 toneladas


Fonte:http://www.weg.net/br/Media-Center/Noticias/Produtos-e-Solucoes/A-riqueza-do-ar