quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Motor de indução Trifásico -

O motor de indução trifásico é composto fundamentalmente de duas partes: estator e rotor.




Estator
􀁊 Carcaça ( 1 ) - é a estrutura suporte do conjunto; de construção robusta em ferro fundido, aço ou alumínio injetado, resistente à corrosão e com aletas.

􀁊 Núcleo de chapas ( 2 ) - as chapas são de aço magnético, tratatas termicamente para reduzir ao mínimo as perdas no ferro.

􀁊 Enrolamento trifásico ( 8 ) - três conjuntos iguais de bobinas, uma para cada fase, formando um sistema trifásico ligado à rede trifásica de alimentação.

Rotor
􀁊 Eixo ( 7 ) - transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor. É tratado termicamente para evitar problemas como empenamento e fadiga.

􀁊 Núcleo de chapas ( 3 ) - as chapas possuem as mesmas características das chapas do estator.

􀁊 Barras e anéis de curto-circuito ( 12 ) - são de alumínio injetado sob pressão numa única peça.

Outras partes do motor de indução trifásico:
􀁊 Tampa ( 4 )
􀁊 Ventilador ( 5 )
􀁊 Tampa defletora ( 6 )
􀁊 Caixa de ligação ( 9 )
􀁊 Terminais ( 10 )
􀁊 Rolamentos ( 11 )

O foco desta informação é o “motor de gaiola”, cujo rotor é constituído de um conjunto de barras não isoladas e interligadas por anéis de curto-circuito.

O que caracteriza o motor de indução é que só o estator é ligado à rede de alimentação. O rotor não é alimentado externamente e as correntes que circulam nele, são induzidas eletromagneticamente pelo estator, donde o seu nome de motor de indução.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

PCHs Podem Aumentar suas Potências!

Projeto de Lei do Senado propõe alteração do limite de potência das Pequenas Centrais Hidrelétricas

Quando se iniciou a exploração dos recursos hídricos do Brasil no final do séxulo XIX por meio de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), não se imaginou que estas assumiriam um papel tão importante no cenário energético brasileiro e que deixariam de ser centrais de pouco quilowatts para se tornarem empreeendimentos de médio porte.

Para se ter uma idéia do potencial de crescimento das pequenas centrais hidrelétricas no Brasil, segundo as projeções do Plano de Operação Energética apresentadas pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as PCHs terão participação elevada de 1,8% na matriz elétrica para 3%, ao sair dos 1.720MW instalados em 2007 para 3.474MW em 2012.

Alteração do limite de potência
Inicialmente, o limite de potência das PCHs era de 1MW, valor este que passou a 10MW em 1981 através do Plano Nacional de PCHs. Mais tarde, em 1988, outra alteração no limite de potência das PCHs foi feita através da Lei nº9.648, e as pequenas centrais hidrelétricas passaram a ter potência mínima de 1MW e máxima de 30MW.

O senador Lobão Filho (PMDB/MA) propõe que sejam considerados PCHs aqueles empreeendimentos com até 50MW, desde que sejam mantidas as características de pequenas centrais hidrelétricas.

O Projeto de Lei
De acordo com o senador, o PL se justifica pela necessidade de fomentar os investimentos na geração de energia elétrica já que o setor vive constantemente a ameaça de uma crise de abastecimento de energia, decorrente da falta de investimentos no setor. Além disso, os empreendimentos com capacidade instalada entre 30MW e 50MW acabam caindo no esquecimento, pois não são grandes o suficiente para lograr preços competitivos frente às grandes usinas hidrelétricas e também não podem usufruir dos benefícios e incentivos conferidos às PCHs.

Neste caso, argumenta-se no PL, existem usinas que, embora pudessem ter potência superior a 30MW, foram construídas com potência instalada inferior apenas para fazer jus aos benefícios fiscais oferecidos às pequenas centrais hidrelétricas. Dessa forma, com a ampliação do limite de potência, seria possível aumentar a capacidade instalada dessa pequenas centrais hidrelétricas através da instalação de mais unidades geradoras.

Apenas 3 usinas hidrelétricas dentre as 159 em operação atualmente, entre 30MW e 50MW, entraram em operação desde 2001. Além disso, há 48 usinas neste intervalo de potência nos mais variados processos de licenciamento, com um total de 2GW. Com essa proposta de mudança, esse potencial poderia entrar em operação, o que representaria investimentos na casa dos 10 bilhões de reais.

Usinas de Baixa Queda
O vice-presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Auroprodução de Energia Elétrica (ABIAPE), Cristiano Abijaode Amaral, também é favorável à ampliação do limite de PCHs para 50MW. Segundo Amaral, atualmente é possível encontrar melhores preços para usinas de baixa queda, havendo muitos locais para sua implantação.

Amaral completa dizendo que, com a alteração do limite, essas usinas poderão ser viabilizadas e implantadas com baixo impacto ambiental.

Outras Renováveis
Além de discutir a potência das PCHs, a proposta de Lobão Filho também estende os benefícios aos geradores com empreendimentos baseados em fontes solar, eólica, biomassa e co-geração. O Projeto de Lei, que recebeu voto favorável do relator da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), foi aprovado em decisão terminativa em 29 de outubro de 2008, ou seja, aquela tomada por uma comissão com valor de uma decisão do Senado, sendo enviada diretamente à Câmara dos Deputados.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

WEG no maior projeto de irrigação do mundo

Índia se prepara para receber mais 64 motores de grande porte da WEG. Fornecimento faz parte da segunda etapa do projeto de irrigação HNSS que irá beneficiar mais de 80 milhões de pessoas.

Para resolver a situação da escassez de água na Índia o governo do país investe em infra-estrutura e projetos de irrigação, em parceria com o Banco Mundial. O objetivo é levar a água dos rios Krishna e Godavari para irrigar terras hoje áridas, principalmente no Estado Andhra Pradesh.

A WEG esta presente nestes projetos fornecendo motores Síncronos verticais de grande porte para aplicação em bombas de alta capacidade para a Kirloskar Brothers Limited (KBL), a maior fabricante de bombas hidráulicas da Índia. Somente para o projeto HNSS a empresa forneceu no início das obras, em abril de 2007, 32 motores de alta tensão, acompanhados de paineis de excitação e sistemas de freio.

Agora, na segunda fase do projeto, a empresa se prepara para enviar à Índia até novembro de 2009 um pacote semelhante ao primeiro, mas com o dobro de equipamentos: 64 motores de grande porte também acompanhados de paineis de excitação e sistemas de freio, totalizando mais de 2.000 toneladas de equipamentos.

O projeto HNSS, considerado um dos maiores do mundo, permitirá a irrigação de 2,5 mil km2 terra (o equivalente a 170 mil de campos de futebol). Mais de 80 milhões de pessoas serão beneficiadas diretamente.

Do início dos projetos de irrigação da Índia até novembro de 2009 a WEG pretende somar aproximadamente 100 milhões de dólares de faturamento, tendo instalado por todo o território do Estado cerca de 160 motores com potência de 2.300 a 16.000 HP. Trata-se do maior fornecimento feito ao país e um dos maiores pacotes já comercializado pela WEG.

Motores Trifásicos em Redes Monofásicas


Muitas vezes, em operações mais simples que requerem menor potência e robustez de um motor, prefere-se a opção de um motor monofásico. Isso se devia em grande parte ao fato de que não era possível operar um motor trifásico alimentando-o com uma fase só.Tal solução traz consigo uma série de inconvenientes, sendo o primeiro deles o preço: um motor de 1cv, 220V, dois polos, e IP21 (carcaça de chapa, resistente a corpos estranhos maiores que 12mm e pingos d'água na vertical) é 20% mais caro que um equivalente trifásico IP55 (carcaça de ferro fundido, protegido contra qualquer poeira prejudicial e jatos d'água de todas as direções)!

O segundo fator principal é que, para partir, motores monofásicos usam um capacitor de partida, cujo tempo de descarga não é rápido o suficiente de modo a permitir partidas sucessivas em pouco intervalo de tempo do motor. Assim sendo, aplicações que exigem muitas partidas (como máquinas de sorvete expresso, que chegam a exigir 6 partidas por minuto) acabam por danificar o motor monofásico.

Durante muito tempo, esse foi um inconveniente que máquinas de panificação, máquinas de sorvete expresso, ar condicionados, equipamentos de frigorífico, máquinas de chaveiro e demais aplicações voltadas ao principalmente ao setor terciário (comércio) precisaram lidar.Mas agora, com os inversores de freqüência, é possível acionar cargas de até 1cv em 110V, e até 5cv em 220V.

Isso é possível graças ao princípio de funcionamento do Inversor de Freqüência: Primeiramente, a corrente alternada da fonte passa por um filtro que a livra de ruídos e impurezas e, além de um proteção de fusíveis. Em seguida, ela é retificada numa ponte e toda a lógica de programação e parametrização do inversor entra em ação.

O inversor de freqüência, além do uso aqui indicado, serve primariamente para variar a velocidade de rotação do motor mantendo seu torque e potência nominais, assim sendo, a corrente que foi retificada passa por um circuito que irá liberá-la para o motor em pulsos discretos, na freqüência desejada, nas três fases. O esquema ao lado exemplifica claramente num diagrama de blocos o passo a passo da corrente elétrica desde a rede até o motor.

Com isso, garante-se a mesma tomada de potência elétrica da rede, permitindo um aproveitamento melhor do motor e suas funcionalidades, sem sobrecarregar o material elétrico e isolante .

Como Funciona o DR

O dispositivo diferencial residual é usado para proteção da vida e do patrimônio contra o choque elétrico causado por fuga de corrente à Terra. São vários os meios em que isso pode ocorrer, e poressa razão é essencial a análise dos circuitos de risco onde o DR tem de ser instalado.

Focando-se no âmbito residencial, a instalação do DR deve ser feita em todos os circuitos em que há risco de choque elétrico, buscando sempre com que as fases que se encaminham para esse circuito passem antes pelo DR.

Como circuitos notáveis temos aqueles que envolvem áreas molhadas e grandes potências, como chuveiros, máquinas de lavar, tomadas específicas de cozinha, bombas de piscina e ar condicionados.O circuito básico por fase do DR é composto de um transformador especial com núcleo e bobina em formato toroidal, e um disparador eletromagnético. Sempre que há corrente passando por um condutor elétrico, um campo magnético circular é gerado em torno desse condutor.Quando dois condutores paralelos conduzem corrente em sentidos contrário, os campos magnéticos gerados se anulam, e esse fenômeno é a chave do DR.

Primeiro, faz-se com que um condutor fase e o condutor neutro passem por dentro do transformador toroidal. Em condições normais de funcionamento, a corrente que passa na fase e no neutro são iguais mas fluem em sentido contrário, fazendo assim com que seus campo magnéticos se anulem.Quando ocorre uma fuga à terra, a corrente que deveria passar no neutro passa a escoar pela terra (no caso de um choque elétrico, isso se dá através do corpo humano), fazendo com que haja uma diferença nas corrente entre fase-neutro.

Com isso, os campos magnéticos deixam de se anular e, sensível a esse campo, o transformador toroidal ativa o disparador eletromagnético que interrompe passagem de corrente elétrica abrindo o circuito. Ainda assim, para altas correntes, o tempo de resposta do DR é essencial, pois caso ele demore a atuar, ou mesmo falhe, a vida humana estará em tremendo risco. Por isso a qualidade do Interruptor Diferencial-Residual é essencial. Essa qualidade é testada e atestada por vários órgãos nacionais e internacionais na WEG.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Motores para qualquer necessidade

Portfolio WEG inclui linhas especiais de motores que podem ser aplicados até nos ambientes mais severos imagináveis tanto na terra quanto no mar.


Quando o assunto é ambiente severo, lembramos dos motores WEG especialmente desenvolvidos para o segmento offshore e atuam em bombas, ventiladores, compressores e muitas outras aplicações. Diversas empresas fizeram da companhia seu principal fornecedor, como a ASVAC, que produz bombas industriais e navais há 25 anos no mercado.


A equipe de engenheiros da WEG trabalha para que haja uma perfeita integração entre fornecedor e cliente. “Estamos muito orgulhosos de nossos produtos serem totalmente criados no Brasil e ainda à frente do mercado. A WEG foi nossa primeira e única parceira em motores. Ela faz parte da nossa história”, comenta Cesar Prata, Diretor da ASVAC.


Produtos
Mundialmente certificados, os motores que a WEG oferece para o mercado de Oil & Gas contam com uma ampla lista de opções em tamanho e refrigeração, o que os torna uma ótima escolha para uso em espaços reduzidos, quesito essencial nesse segmento de mercado.


A Linha H, por exemplo, com tensão variando de 220V a 11.000V, está disponível em potências de 100kW a 3150kW. Esses motores são fabricados totalmente fechados em carcaças de ferro fundido em carfcaças que variam de 315 a 630.



A tensão dos motores da Linha M variam de 220V a 13.800V em carcaças 280 a 1800 (ferro fundido ou placas soldadas). Com potência de saída de até 50.000kW, há versões abertas e fechadas. Na versão totalmente fechada, é possível escolher entre refrigeração a ar ou água.


A Linha S de motores síncronos vai até 50.000 kW com 220V a 13.800V de tensão.Suas carcaças de placas de aço soldadas variam de 355 a 3150. Com refrigeração a ar ou água, esses motores podem ser fabricados em versões abertas ou fechadas. Esta linha pode trabalhar com capacitores para correção do fator de potência.



Completando a variedade em soluções, a WEG também tem sistemas copletos de automação para motores e bombas. A Linha SSW-06 de soft-starters conta com uma versão especial: os equipamentos passam por um processo de marinização que os tornam apropriados para ambientes offshore. O SSW-06 conta com by-pass incorporado, o que elimina a necessidade de contatores externos e o torna muito competitivo, já que seu custo torna-se reduzido e sua manutenção é muito facilitada.




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Drives a Caminho da Rússia

Pacote de mais de US$ 2 mi fechado através da ELCOM, distribuidor WEG na Rússia, fortalece a entrada de Drives e Controls no país. Forte em Automação Industrial, a ELCOM é um grande parceiro WEG.

Do pacote de mais de US$ 2 milhões fechado com a ELCOM, mais de US$ 1 milhão é referente ao fornecimento de Drives CFW 09 e CFW 08, o restante é formado por motores W21 GOST, que serão acoplados em compressores produzidos na Fábrica de Compressores Cheliabinsk ( ChKZ).

"Forte no mercado de Automação Industrial na Rússia, a ELCOM tem se mostrado um grande parceiro da WEG, apresentando potencialidade de distribuição de produtos WEG em um dos mercados mais competitivos do mundo", diz Jailson Luís Satler, Supervisor de Vendas da WEG para Escandinávia, BENELUX e Rússia.

A ChKZ, uma das mais novas e promissoras fábricas de compressores do país, já aguarda a instalação dos motores W21 GOST, especiais para baixas temperaturas, em seus mais de 30 tipos de compressores. Inaugurada em 2004, a empresa já conquistou prêmios nacionais e regionais e também os grandes clientes como Rosneft (Companhia Petrolífera Estatal) e ferrovia Uzno-Uralsk entre outros.

A Rússia é uma das principais fornecedoras de energia para a Europa. Considerada a 11o economia mundial, o país apresenta o constante crescimento em torno de 7% e alta competitividade no cenário internacional.

fonte: http://www.weg.net/br

W21- carcaça de alumínio/multimontagem

Os motores carcaça de alumínio WEG com base removível foram desenvolvidos especialmente para atender aplicações como: bombas, centrais de ar condicionado, ventiladores, talhas, compressores, transportadores contínuos, máquinas operatrizes, bobinadeiras, trefiladeiras, centrífugas, prensas, guindastes, pontes rolantes, elevadores, teares, trituradores, picadores, de madeira, injetoras, extrusoras, mesa de rolos, torres de resfriamento, embaladeiras e outras necessidades do mercado pois têm a flexibilidade de permitir todas as posições de montagens. O sistema de montagem em pés oferece grande flexibilidade e facilidade na mudança da configuração de montagem sem necessidade de usinagem ou modificações adicionais aos pés do motor. A caixa de ligação pode ser rotacionada 90 graus permitindo a conexão dos cabos do motor em qualquer lado. Além disso, esses motores são totalmente intercambiáveis com os motores de ferro fundido. Os motores de carcaça de alumínio estão disponíveis nas carcaças 71, 80, 90S/L, 100L, 112M, 132S e 132M.