sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Motores para Bomba Monobloco


Os motores WEG para bomba monobloco foram desenvolvidos especificamente para o uso em bombas. Totalmente fechado e auto-ventilado, podem ser instalados ao ar livre e em ambientes agressivos, com alto índice de poeira, umidade e vapores. Os motores para bomba monobloco estão disponíveis nas versões: Padrão e Alto Rendimento Plus, garantindo maior economia de energia com a mais elevada performance. O projeto mecânico é versátil, compacto o que garante maior rigidez, alinhamento perfeito e vida útil prolongada. E estão aptos a operar com inversor de freqüência.








Fonte: http://catalogo.weg.com.br/files/artigos/4-1644.pdf


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Motores WEG no automobilismo

Motores WEG Monofásicos auxiliam a equipe argentina Berta Motorsport na Turismo Competição 2000, categoria com o maior desenvolvimento tecnológico do automobilismo argentino.


Na categoria com o maior desenvolvimento tecnológico do automobilismo argentino, a Turismo Competição 2000 (TC2000), quanto mais HPs o piloto poupar, mais seu automóvel ganha em velocidade e conta com uma aceleração mais agressiva: detalhe importante para chegar na frente.
Assim, quanto menos "peso morto" tiver o carro, melhor. No desenvolvimento de seus carros, a equipe Berta Motorsport, apoiada pela marca Ford, retirou os alternadores e instalou-os em carrinhos independentes que, com um cabo e uma tomada, se conectam aos automóveis quando eles param nos boxes entre uma etapa e outra das corridas.
Como os percursos da categoria são de curta duração (menos de uma hora), uma bateria bem carregada nos boxes garante ao veículo autonomia suficiente para disputar a prova inteira sem precisar de recargas. Motores WEG monofásicos de 1,5 HP instalados em pequenos carrinhos movem estes alternadores para carregar as baterias dos TC2000 e garantem autonomia aos veículos durante toda a prova.








Fonte:http://www.weg.net/br/Media-Center/Noticias/Produtos-e-Solucoes/Motores-no-automobilismo-argentino

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Energia em Soluções - Literalmente

Aqueles que partilham do dia-a-dia de uma parceria com a WEG estão habituados ao mote: "WEG - Transformando energia em soluções". Tudo soa muito bonito até o momento em que é necessário colocar isso em prática: alguém precisa transformar a energia elétrica em produção.

Por isso que, para poder arcar com a responsabilidade que traz esse lmae, a WEG posssui muito mais do que "simplesmente" produtos de altíssima qualidade e desempenho. Falamos hoje dos serviços da WEG.

Tudo começa na Representação. A Representação da WEG (esta que vos escreve) é responsável por fazer a ligação entre o cliente e a WEG, analisando as necessidades primárias, condições comerciais e estabelecando as primeiras bases da frutífera parceria.

Em seguida, entra a equipe de engenharia. Diante de alguma necessidade um pouco mais rebuscada, a WEG envia seus profissionais altamente qualificados para fazer um estudo de caso e determinar para o cliente a exata solução para a necessidade de sua planta.

Uma vez identificadas a ações a serem tomadas, os produtos a serem adquiridos e os projetos a serem realizados, caso o cliente precise, a WEG realiza toda a instalação, desde a descarga no local, até o start-up da planta. Veja o trecho a seguir, retirado da WEG em revista 54, acerca da solução em automação oferecida a uma planta produtora de celulose:

"Alguns dos recursos dos sistemas de automação da WEG
são o controle e supervisão de todos os equipamentos do
sistema em tempo real, contribuindo para a rápida tomada de
decisões. A empresa fornece toda a engenharia de aplicação
da solução e o projeto elétrico do sistema para o cliente.
Os sistemas de automação são totalmente integrados
e comandados via rede de comunicação (Profibus-DP,
DeviceNet ou outros protocolos) e proporcionam a redução
do tempo para a supervisão da montagem dos equipamentos
e os serviços de start-up, e possibilitam maior facilidade na
operação e no diagnóstico de eventuais falhas.

Os serviços são um importante diferencial da WEG. Eles vão
desde a engenharia para concepção do projeto, passando
pela supervisão da instalação elétrica feita por técnicos da
WEG, até a execução do start-up e o treinamento da equipe
do cliente, incluindo a completa assistência técnica no
pós-venda. Fica garantida desta forma elevada segurança e
confiabilidade do sistema."

O Representante continua mantendo contato constante com o cliente após essa etapa, e nesse ponto entra outra figura importante: o Assistente Técnico Autorizado. Caso haja qualquer problema, uma rede internacional dos mais qualificados profissionais estará à disposição para prestar auxílio à toda linha de equipamentos fornecidos.

Assim sendo, a WEG não abandona seu cliente após a venda. Há toda uma relação duradoura no pós-venda de tal modo que a WEG pode realmente chamar seus clientes de parceiros e poder dizer com toda a satisfação:

WEG: Transformando Energia em Soluções

domingo, 19 de outubro de 2008

Revista WEG 54 - a transformaçao do papel

O tema da REVISTA WEG Nº 54 é: A transformação do papel.A edição 54 da revista WEG você também encontra para download em http://revista.weg.net/uploads/WR_54.pdf.
Demais edições você encontra em: http://www.weg.net/br/Media-Center/WEG-em-Revista.
Contribua com a WEG em Revista e ganhe uma exclusiva caneta da WEG. Escreva para revista@weg.net com comentários sobre os assuntos abordados e não esqueça de incluir seu endereço completo. Ganham canetas os leitores que tiverem suas mensagens publicadas no espaço do leitor na revista.
Fonte: www.weg.net/br

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Linha de Motor - Wwash


A linha Wwash foi especialmente desenvolvida para atender os requisitos do setor Alimentício, Farmacêutico e outros que tenham a necessidade de higienização e limpeza do ambiente com água. Motor pintado com exclusiva tinta WEG NOBAC® que possuem propriedades antimicrobianas, fornecendo soluções confiáveis e de última geração para os casos onde a higiene e saúde são fundamentais.

Atributos:

- Motor Alto Rendimento Plus, para um melhor desempenho e uso racional de energia.

- Sistema de vedação dos mancais com retentor de VITON (com mola em aço inoxidável na tampa dianteira), Tampas e caixa de ligação vedadas com resina de policarbonato evitando a entrada ou acúmulo de água e impurezas.

- Pintura interna tropicalizada eficaz contra corrosão do estator; rotor e eixo.

- Eixo e parafusos de fixação em aço inoxiável AISI316, para uma maior eficácia contra a corrosão.

- Grau de proteção IPW66, provendo proteção completa contra acúmulo de poeiras prejudiciais ao motor e água em vagalhões. Motor pintado com tinta WEG NOBAC, acabamento em pintura epóxi, para aplicações em ambientes industriais severos com alta umidade, agentes químicos e salinidade (plano de pintura WEG 211 P com acabamento PU).

- Exclusivo sistema de isolação WISE (Weg Insulation System Evolution), com fio esmaltado WEG GIII 200ºC eficaz para aplicação em ambientes agressivos com presença constate de umidade. Apto para operação com inversores de freqüência.

- Resistência de aquecimento para evitar a condensação do ar no interior do motor, quando o mesmo não estiver operando.

- Isolamento classe "F" com DT 80ºC, proporcionando maior resistência às temperaturas elevadas sem afetar a vida útil. do motor.




terça-feira, 14 de outubro de 2008

Fator de Potência, parte 2: Capacitivo

Na semana passada abordamos a questão do Fator de Potência e explicamos como eles surgem devido às cargas indutivas que estão presentes em nossas instalações elétricas. Como foi exposto, no dia-a-dia industrial, há a necessidade de uma variedade de aplicações de cargas indutivas, enquanto cargas capacitivas ocupam um menor destaque na capacidade produtiva de uma planta.

Isso acontece porque a maioria dos esquipamentos que usamos para gerar trabalho agem sob influência magnética, que é gerada, por motivos de custo, não por imãs permanentes, mas sim por eletroimãs que, por sua vez, são obtidos fazendo circular corrente por uma bobina: ou seja, um indutor.

Assim sendo, numa planta industrial, onde a produção
de força motriz através de equipamentos que usam o eletro-magnetismo para executarem sua função é sempre presente, a carga indutiva é geralmente muito maior que a capacitiva. Essa distinção se faz necessária porque há duas classificações da Potência Reativa: a Potência Reativa Indutiva (usada nos indutores) e a Potência Reativa Capacitiva (usada nos capacitores).

Não é nosso foco aqui nos atermos em detalhes matemáticos e físicos, e por isso, bas
ta dizer que a Potência Reativa Indutiva é representada como um vetor (seta) para cima, em 90 graus com o vetor da Potência Ativa, conforme a figura abaixo:

Agora, se olharmos a representação da Potência Reativa Capacitiva, ela é representada com um vetor para baixo, em 90 graus com a Potência Ativa, da seguinte maneira:
Então, quando adicionamos capacitores à nossa rede industrial, acabamos ocasionando no aumento da Potência Reativa Capacitiva, de modo que ela chegue, teoricamente, a igualar a indutiva, resultando na seguinte configuração:
Com isso, os vetores verde (capacitiva) e vermelho (indutiva), se anulam, fazendo com que a Potência Aparente seja somente a Potência Ativa, que é aquilo que nos interessa usar efeticamente, conforme foi mostrado na semana passada:

Mas há um porém: e o que acontece nas indústrias que não mantém sua capacidade normal de produção à noite e nos finais de semana? Os capacitores estão lá, ligados na rede, mas a carga indutiva (por exemplo, motores) não. Isso faz com que, durante esses períodos, a instalação esteja com um Fator de Potência baixo, porém, capacitivo.

Bancos Inteligentes
É aí que entram os bancos de capacitores automáticos: a WEG acrescenta ao seu BCWP - Banco de Capacitores WEG com Proteção - dispositivos que percebem o momento em que a carga indutiva é reduzida, e desliga automaticamente o banco de capacitores do circuito.

Caso a carga indutiva volte, ele religa os capacitores mas não sem antes garantir que eles estejam devidamente descarregados de modo a não causar danos pela descarga ao sistema.

Para saber ainda mais sobre correção do Fator de Potência, clique aqui.

Para conhecer o que a WEG tem em sua linha de capacitores, clique aqui.

E para fazer uma simulação de uma situação real,
clique aqui..

Fontes:
Engelétrica
ALEXANDER, Charles; SADIKU, Mathews - Fundamentos de Circuitos Elétricos
Manual WEG para correção do Fator de Potência


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Motor Well - WEG Extra Long Life

Desenvolvido para atender as rigorosas exigências do segmento petroquímico, papel e celulose e indústrias de processamento contínuo. A linha WELL atende toda e qualquer aplicação onde a redução de intervenções para manutenção é essencial.

O Motor de Alto Rendimento indicado para indústrias de processamento contínuo, que exigem baixos níveis de vibração, alta precisão mecânica, maior vida útil e, sobretudo, onde a redução de intervenções para manutenção é essencial.Projeto eletro-mecânico dimensionado para uma vida útil prolongada, sobrelevação de temperatura reduzida para mancais e bobinado, exclusivo sistema para vedação de mancal W3 seal e sistema de isolamento WISE (WEG Insulation System Evolution). Motor Alto Rendimento Plus Proporcionando a melhor conversão de energia elétrica em energia mecânica, otimizando o consumo de energia e reduzindo o custo operacional do motor.


Fator de Serviço
O Fator de Serviço é o fator que, aplicado à potência nominal, indica a carga permissível que pode ser aplicada ao motor, sob condições especificadas. Trata-se de uma capacidade de sobrecarga contínua, ou seja, uma reserva de potência que propicia ao motor suportar condições desfavoráveis. O fator de serviço de 1,15 indica que o motor está apto a fornecer até 15% a mais de sobrecarga, caso seja necessário.


Carcaças
Fornecido nas carcaças 90 à 355 M/L, mantendo a mesma relação potência/polaridade/carcaça usual do mercado nacional, regidos pelas normas IEC e NBR, proporcionando a perfeita intercambiabilidade com os motores das linhas W21 e Alto Rendimento Plus.

Polaridade
Disponíveis em II, IV, VI e VIII pólos, demais polaridades sob consulta.


Tensão
Fornecido em todas as tensões requeridas pelo mercado.

Grau de proteção IPW66
Provendo proteção completa contra acúmulo de poeira prejudicial ao motor e jatos de água em vagafhões. Altíssima proteção contra ambientes agressivos, superior ao praticado no mercado (IP55).


Vedação dos mancais com W3 seal
O exclusivo sistema de vedação WEG, com três selos, garante a máxima proteção contra o acúmulo de impurezas sólidas e líquidas presentes no ambiente. (Patente Requerida)




Os Planos de Pintura de acordo com as normas Petrobras
Os Planos de Pintura WEG são indicados para aplicações em indústrias de papel e celulose, mineração, química e petroquímica conferindo alta resistência a ambientes contendo umidade e respingos de álcalis ou solventes. O plano de pintura 211P com acabamento em epóxi, atende
Norma Petrobrás N 1735 (condição 4).

Sistema de Isolação WISE (WEG Insulation System Evolution) (Patente Requerida).
Exclusivo sistema de isolação com fio esmaltado WEG, próprio para aplicações em ambientes agressivos com presença constante de umidade e gases nocivos. O sistema de isolação Wise é próprio para aplicações em motores acionados por inversores de freqüência, garantindo proteção do sistema isolante contra os picos e variações de tensão oriundas das pontes inversores e transistores (IGBT´s).


Isolamento
Os motores WELL são fornecidos com classe de Isolamento “F” com sobrelevação de temperatura de 80K. A utilização do isolamento classe “F” com elevação de temperatura classe “B” (T 80K), possibilita que o motor opere com folga térmica, o que proporciona maior resistência a temperaturas elevadas e prolonga a vida útil do isolamento, conseqüentemente, contribuindo para o aumento da vida útil operacional do motor.


Pintura interna Anti-corrosiva
O plano de pintura interno do motor é aplicado ao rotor, superfície interna da carcaça, tampas, caixa de ligação e a cabeça da bobina, para aumentar a resistência contra a ação corrosiva do ambiente, devido a troca de ar interno do motor com o meio externo. Por sua natureza epóxi, oferece proteção adicional quando exposto a ambientes com elevada agressividade física e química.


Sistema de relubrificação
Os motores são dotados com sistema de relubrificação positiva por pino graxeiro e válvula de expurgo automático, permitindo a relubrificação dos mancais dianteiro e traseiro em serviço. A WEG oferece este benefício a partir da carcaça 90 para linha WELL e para as demais linhas a partir da carcaça 22 5 S/M.


Projeto eletro/mecânico
A linha em questão foi projetada para garantir conformidade com a Norma Norte Americana IEEE 841 (referência na indústria petroquímica), a qual é extremamente exigente quanto ao quesito de vibração. A exigência vai além dos níveis de vibração globais especificados nas normas IEC e ABNT NBR. A norma específica que a vibração filtrada no sentido axial deve ser inferior a 1,52 mm/s e 1,27 mm/s na rotação de 2 vezes a freqüência nominal (120 Hz no Brasil). Duas vezes a freqüência nominal (2 x fn) é a componente de vibração elétrica presente em todos os motores, sendo mais perceptível em motores 2 pólos. Com o projeto eletromecânico diferenciado, aliado a reduzidas tolerâncias radiais, planicidade controlada dos pés e grau de balanceamento dinâmico operacional especial. A linha de motores WELL possibilita o incremento na vida útil, respeitando as condições de operação para as quais o motor foi projetado.


Sobrelevação de temperatida dos mancais reduzida
A temperatura de mancal tem influência direta no intervalo de relubrificação recomendado para os motores. A sobrelevação de temperatura dos mancais para o projeto da linha WELL foi limitada à 45ºC para os motores de 4, 6 e 8 pólos e 50ºC para os motores de 2 pólos, quando alimentados na rede senoidal. Rolamentos especificados para suportar elevados esforços mecânicos, garantindo uma vida útil de projeto de L10 de 50.000h, quando acoplado diretamente.


Construção em ferro fundido
Todo o ferro fundido cinzento utilizado na confecção dos componentes fundidos da WEG, está enquadrado na Classe FC 200 com resistência à tração mínima de 200 N/mm2 (Mpa), superior ao FC-100 e FC-150 normalmente utilizado por outros fabricantes. Este material é o mesmo utilizado na construção de motores à prova de explosão. Para a linha WELL, as defletoras também estão sendo fornecidas em ferro fundido, a partir da carcaça 90, proporcionando maior rigidez mecânica e resistência à corrosão ao conjunto.

FONTE:http://catalogo.weg.com.br/files/artigos/4-496.pdf

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Fator de Potência: Quanto maior, melhor!

Muito se diz no meio industrial acerca do fator de potência. Sendo um assunto conhecido por engenheiros há muito tempo e de relativamente fácil solução, é de se imaginar o porquê de ainda hoje ele gerar tanta polêmica e discussão, especialmente quando o governo brasileiro acena com uma Norma Regulamentadora que deve aumentar ainda mais o seu valor mínimo.

Há quem diga inclusive que o Fator de Potência é uma preocupação exclusiva das concessionárias de energia, afinal, em teoria, somente elas teriam a perder com a potência reativa. Mas se pararmos para pensar bem, veremos que não é bem assim.

Vamos então primeiro entender o que é o fato de potência.

A maioria das cargas das unidades consumidoras industriais utilizam energia reativa indutiva, como motores, transformadores, lâmpadas de descargas, fornos de indução, entre outros. As cargas indutivas necessitam de campos eletromagnéticos para seu funcionamento, por isso sua operação requer dois tipos de potência:



Potência ativa, medida em Watts, é a que efetivamente realiza trabalho gerando calor, luz, movimento, etc.



Potência reativa medida em VAr, usada apenas para criar e manter os campos eletromagnéticos das cargas indutivas.


Assim, enquanto a potência ativa é sempre consumida na execução de trabalho, a potência reativa, além de não produzir trabalho, circula entre a carga e a fonte de alimentação ocupando um “espaço” no sistema elétrico que poderia ser utilizado para fornecer mais energia ativa. A potência ativa e a potência reativa se juntam, (soma vetorial, abaixo) constituindo a potência aparente, medida em VA, que é a potência total gerada e transmitida à carga.

Triângulo de Potências: P = Potência Ativa (Watts), Q = Potência Reativa (VAr), S = Potência Aparente (VA)


A potência medida pelas concessionárias é feita usando wattímetros, por isso, medem somente a Potência Ativa (P), e nas indústrias usam um outro equipamento que mede o Cosseno do ângulo
φ, de modo a saber quanto de Potência Reativa (Q) está sendo usada, cobrando uma forte multa se esse cosseno for baixo.

Cos
φ = P/S

Sabemos que quanto menor é um ângulo, maior é o seu cosseno. O cosseno mínimo de um ângulo é -1, enquanto o máximo é 1. Assim sendo, se Q = 0, temos que
φ também é 0, e com isso, Cos
φ=1. Da fórmula acima, temos então:


Cos
φ = P/S

1 = P/S

P=S

Com isso chegamos à conclusçao que quanto mais próximo de 1 Cosφ for, mais a Potência Aparente (S), que é aquela que a concessionária nos fornece, será igual a Potência Ativa (P), que é aquela pela qual ela recebe. O nome que é dado ao Cosφ é Fator de Potência!

Mas olhando assim, podemos inferir que somente as concessionárias teriam de se preocupar com o Fator de Potência, certo?

Errado. Ainda que não houvesse uma multa pelo baixo Fator de Potência, há uma série de problemas que ocorrem no sistema elétrico do consumidor quando o Fator de Potência está muito baixo, por exemplo:

- Perdas na rede

- Queda de tensão
- Subutilização da capacidade instalada

Por isso, a manutenção de um alto Fator de Potência é importantíssima, não só para a concessionária, mas também para os consumidores. Para isso, a WEG tem uma linha completa de capacitores para correção do Fator de Potência, sendo essa mais uma área de toda as soluções elétricas que a WEG tem a oferecer.

Para saber ainda mais sobre correção do Fator de Potência, clique aqui.

Para conhecer o que a WEG tem em sua linha de capacitores, clique aqui.

E para fazer uma simulação de uma situação real, clique aqui.

Fontes:
Engelétrica
ALEXANDER, Charles; SADIKU, Mathews - Fundamentos de Circuitos Elétricos
Manual WEG para correção do Fator de Potência


domingo, 5 de outubro de 2008

Redes Industriais

A utilização de redes na indústria apresenta um crescimento significativo nos últimos anos.
Esse controle distribuído, no entanto, somente é viável se todos os integrantes do sistema puderem trocar informações entre si de modo rápido e confiável. Dessa necessidade surgiu um campo vastíssimo de tecnologia em redes de comunicação. Para o ambiente industrial, atualmente, é possível encontrar redes conectando desde equipamentos simples, como sensores, até equipamentos mais complexos como CLPs e CNCs. Estas redes, na sua maioria, devem utilizar protocolos abertos, tendo como vantagem a possibilidade de integrar equipamentos de diferentes fabricantes em uma mesma rede.

1. Redes
A utilização de redes de comunicação industriais, independente do tipo ou fabricante, costuma apresentar vantagens como:
- Redução de custos e tempo de instalação e projeto.
- Maior flexibilidade para operação e controle de equipamentos.
- Integração de diferentes fabricantes.
- Facilita o diagnóstico rápido e preciso.
- Possibilita distribuição do controle e inteligência dos elementos de campo.
- Dados são transmitidos de forma digital, melhorando sua consistência e confiabilidade.
- Possibilidade de parametrização remota.

1.1 Modbus
O MODBUS (www.modbus.org) criado em 1978 é um protocolo simples, de fácil desenvolvimento e baixo custo. Apesar de ser um protocolo lento, suas aplicações são variadas, desde monitoração e integração com PCs e ferramentas de programação até controle de processos e automação da manufatura.

1.2 CANopen
O protocolo CAN (www.can-cia.org) foi introduzido em 1983 pela Bosch e, em 1995, a CiA – CAN
in Automation – estabeleceu o CANopen, que opera como protocolo da camada de aplicação utilizando o protocolo CAN como base. Utiliza o modelo produtor/consumidor e possui uma estrutura bastante flexível de programação e configuração, o que permite otimizar a troca de
dados pela rede. Foi inicialmente projetado para utilização com foco no controle de movimento em máquinas-ferramenta. No entanto, por sua flexibilidade, é possível encontrar aplicações para este protocolo nas mais diferentes áreas.

1.3.DeviceNet
O protocolo DeviceNet (www.odva.org) foi criado para ser um protocolo de baixo custo, integrando dispositivos mais simples no chão de fábrica, como sensores e drives. Tornou-se um protocolo aberto em 1994 e utiliza o modelo produtor/consumidor para a troca de dados, sendo derivado da rede CAN.

1.4 Profibus
O PROFIBUS-DP (www.profibus.org) é o perfil mais freqüentemente utilizado do protocolo Profibus. Otimizado para alta velocidade e conexão de baixo custo, foi projetado especialmente para a comunicação entre sistemas de controle de automação e seus respectivos I/Os distribuídos em nível de dispositivo. Utiliza o modelo mestre/escravo. Atualmente existem três versões do DP: DP-V0 (1993), DP-V1 (1997) e DP-V2 (2002).

1.5 Ethernet
Como alternativa às tradicionais redes industriais, surgem implementações que utilizam a Ethernet, tecnologia de rede local mais utilizada no mundo, possuindo enorme espectro de
fornecedores a baixo custo. Apesar de não ter sido projetada para suportar os requisitos das redes de automação industrial, apresenta-se como uma tecnologia bastante interessante
para este contexto, devido ao alto desempenho (taxas de transmissão que variam de 10 Mbps a 10 Gbps), baixo custo e expressiva interoperabilidade. Existem atualmente vários grupos de trabalho desenvolvendo soluções para utilização da rede ethernet na indústria.

1.6 Wireless
O termo wireless descreve a comunicação que utiliza ondas eletromagnéticas – rádio, microondas ou infravermelho – sem utilização de cabos ou fios, como celulares. Para o chão de fábrica, é uma comunicação nova e encontra aplicações graças a vantagens como conexão em locais de difícil
acesso, maior mobilidade de equipamentos e conexões com dispositivos portáteis, além do menor tempo e tamanho das instalações. Alguns padrões vêm surgindo com o objetivo de possibilitar a utilização desta tecnologia em diferentes aplicações, como o Bluetooth, Wi-Fi e ZigBee.


As empresas de tecnologia investem no estudo e desenvolvimento de produtos e aplicações utilizando redes industriais, de maneira a fornecer soluções que atendam diferentes exigências, com custo acessível e suporte de qualidade. Nos inversores de freqüência, soft-starters e relés de proteção eletrônicos, uma ampla variedade de protocolos e interfaces está disponível. Para os produtos em desenvolvimento, a análise das interfaces e protocolos suportados é um dos principais itens a serem avaliados durante a etapa de projeto.

Inversores de freqüência
Os inversores de freqüência da WEG, destinados à variação de velocidade e proteção de motores de indução trifásicos, podem ser utilizados em uma grande variedade de aplicações. Os inversores de freqüência atuais possuem acessórios para comunicação em vários protocolos consagrados, como DeviceNet, Profibus DP, CANopen, Modbus-RTU, e as novas tecnologias como Wireless e Ethernet, seguindo a tendência de mercado que exige que mesmo equipamentos de baixo custo possam ser integrados a redes de comunicação.

Chaves de partida suave
As chaves de partida estática são destinadas à aceleração, desaceleração e proteção de motores de indução trifásicos. Assim como acontece com os inversores de freqüência, o grau de automação e controle cada vez maior desejado nas aplicações exige a disponibilidade de redes de comunicação. As chaves de partida possuem diferentes opções para comunicação que podem ser instaladas diretamente no produto.

Relés Eletrônicos de Proteção de Motores
O relé de proteção eletrônico é um dispositivo inteligente para partida e proteção de motores elétricos de baixa tensão que conta com tecnologia de ponta e capacidade de comunicação em rede. Os relés inteligentes contam com várias opções de protocolos de redes de comunicação como o ProfiBus DP, DeviceNet e Modbus-RTU, que permitem, além do monitoramento do sistema, a parametrização do relé remotamente. Por possuir uma memória térmica, os relés
são capazes de manter a relação térmica do motor mesmo quando sem energia.

CCM Inteligente
Os inversores de freqüência, chaves de partida suave e relés inteligentes podem ser utilizados em Centros de Controle de Motores (CCM) Inteligentes, onde a disponibilidade de redes de comunicação é a peça-chave para integração em sistemas de controle e supervisão.

Vantagens de utilização do CCM Inteligente
- Maior confiabilidade no sistema de proteção.
- Eliminação de vários componentes da gaveta.
- Redução da fiação de comando.
- Redução na fiação de monitoração, supervisão e controle.
- Monitoração, supervisão e controle remotos via IHM, CLP ou PC.
- Rearme do relé à distância reduzindo tempo de manutenção.
- Rapidez e precisão na identificação de defeitos.
- Armazenamento dos registros e estatísticas de defeito por gaveta.
- Comunicação com outros sistemas em redes de protocolo aberto.
- Parametrização remota dos equipamentos.

Fonte: WEG em Revista 53

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Programação radar móvel Porto Alegre - Outubro/2008

Programação radar móvel Porto Alegre - Outubro/2008
Respeite sempre as leis de trânsito.
Programação radar móvel Porto Alegre - Outubro/2008
Respeite sempre as leis de trânsito.

Relação dos pardais em Porto Alegre - controladores de velocidade 60 km/h

Relação dos pardais em Porto Alegre - controladores de velocidade 60 km/h.
Respeite sempre as leis do trânsito.

Relação dos pardais em Porto Alegre - controladores de velocidade 60 km/h.
Respeite sempre as leis do trânsito.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Motores mais eficientes na Mineração

WEG fornece motores com resfriamento à água para a Indústria Carbonífera Rio Deserto. Equipamentos são os únicos no país capazes de reaproveitar a água desprendida no processo de mineração.








A riqueza natural do Brasil é mundialmente reconhecida. Seus recursos minerais são explorados e exportados há décadas, e esse mercado está em constante crescimento e atividade. Para se ter uma idéia, no sul de Santa Catarina, uma grande bacia carbonífera é a base do desenvolvimento da região, atraindo muitas mineradoras, gerando empregos e renda para os municípios.Com soluções eficientes no ramo de mineração a WEG firmou recentemente fornecimento de dez motores elétricos para a Carbonífera Rio Deserto, pioneira na exploração do carvão mineral em escala industrial em Criciúma/SC. O acordo teve início em outubro de 2007, e já há dois equipamentos operando. Mais uma máquina deve ser entregue ainda neste mês e outras duas devem chegar até o final do ano.


Os motores, acionados por inversores de freqüência WEG, são todos de 50CV e 6 pólos, e são utilizados para mover a tração das máquinas de mineração. Porém, a característica que mais chama atenção é o resfriamento à água. “Esse motor é mais compacto, e é possível utilizar a água que é desprendida no momento do corte da rocha para circular por dentro do motor elétrico”, afirma Rafael Nunes, gerente comercial da Novalíder, revenda WEG em Criciúma que intermediou a negociação. Ele aponta, ainda, essa característica como a mais atrativa para as mineradoras. “É o único motor do tipo no Brasil”, conclui.


Outro fato importante ressaltado pelo Tecnólogo é que o motor não possui tampas refrigeradas. Isso evita o vazamento de água devido à vibração das peças, ocasionando a queima dos motores. “O equipamento da WEG é totalmente fechado, todo em ferro fundido, e dissipa o calor só pela carcaça”, explica Nunes. “É ideal para o ambiente de mineração, que é bem agressivo”.Todos os aspectos influem diretamente no controle do desgaste do equipamento e, conseqüentemente, na redução dos gastos com manutenção. José Paulo Boava, supervisor de manutenção elétrica da Rio Deserto, concorda e enfatiza a importância e a facilidade de se trabalhar com tecnologia nacional. “Utilizávamos motores de corrente contínua, que eram importados, e depois da substituição não tivemos mais problemas com a manutenção” diz Boava, que informa, também, que a Rio Deserto explora atualmente sete minas, mas que já tem planos de expansão.


Customização de equipamentos na mineração

Outras boas opções de aplicação para o setor de mineração são as soft-starters e os inversores de freqüência, porém, para operarem nas condições extremas de uma mina, os equipamentos precisam passar por adaptações. “Não podemos pegar esses produtos da prateleira e colocá-los para trabalhar no subsolo, pois eles não resistem às condições agressivas”, alerta Nunes, da Novalíder. “Desmontamos o drive inteiro e fizemos algumas adaptações para que o dispositivo possa suportar acúmulo de pó e água”, explica.

Algumas minas passam por variações constantes de tensão, e isso tornava o uso de soft-starters inviável. Após uma série de estudos de casos, a empresa desenvolveu uma chave para suportar essas alterações e teve resultados muito positivos. “Nunca mais tivemos problemas e hoje, inclusive, já temos entre cem e cento e cinqüenta soft-starters de 100cv, ou mais, vendidas para mineradoras”, calcula Nunes.

Para exemplificar a utilização dos inversores, o Tecnólogo utilizou o caso dos exaustores das Carboniferas. O motor desses equipamentos, de 600cv, fica nas saídas de ar, operando 24 horas por dia, para garantir a retirada de todos os gases e evitar que ocorram explosões. Por meio de pesquisas, foi comprovado que o exaustor só precisa de 100% da potência durante 14 horas diárias, podendo operar a 70% durante o restante do tempo. Esse controle é possibilitado com a instalação de inversores de freqüência. “A economia de energia é tão significativa que o retorno deste investimento ocorreu em apenas seis meses para as Carboníferas”, conclui Nunes.